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É mesmo possível ler tudo dos dois mundos?

  • ABMH
  • 31 de jul.
  • 1 min de leitura

Contemporaneamente, a separação entre clínica ambulatorial e hospitalar pode fazer sentido diante da enorme quantidade de informações, rotinas e conhecimentos específicos exigidos em cada campo. Essa é uma das várias justificativas para a existência da Medicina Hospitalar (MH).


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Isso não significa necessariamente engessar trajetórias profissionais ou afirmar que a mesma pessoa não possa, ao longo da vida, atuar em ambos os ambientes. No entanto, em alguns cenários — como o dos pacientes hospitalizados multimórbidos e dos ambulatoriais conhecidos como "high utilizers" (aqueles que utilizam com frequência e intensidade os serviços de saúde, muitas vezes por apresentarem condições crônicas complexas) —, o foco seria fundamental para garantir fluidez, eficácia, qualidade e segurança no cuidado.


Hoje mesmo, o colaborador da ABMH que escreve esta postagem foi acionado para resolver uma demanda pediátrica, na ausência de pediatra. E conseguiu dar conta da situação: interrompeu suas tarefas, consultou suporte à decisão clínica, revisou doses e conduziu o caso. Um clínico de adultos tem, sim, condições de lidar com muitas situações, tanto no ambulatório quanto no hospital. Mas a pergunta permanece: é possível, em larga escala ou diante de populações especiais mais vulneráveis, assegurar agilidade e uniformidade nas condutas clínicas, alinhadas à melhor evidência disponível — sem um foco claramente definido?


Você, internista com atuação predominantemente ambulatorial: está realmente atualizado sobre vacinação em adultos e os avanços na ciência do comportamento, a ponto de influenciar estilos de vida de forma efetiva?

E você, internista com pouca presença no hospital: está por dentro das novidades em antibacterianos, antifúngicos e da evolução nas práticas de manejo de infecções complexas?

 
 
 

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